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União Gaúcha repudia parcelamento dos salários dos servidores

Escrito por União Gaúcha04 de Ago de 2015 às 14:04
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União Gaúcha repudia parcelamento dos salários dos servidores.
 
 

Em reunião na manhã da segunda-feira (3/8), em que grande parte dos servidores públicos do Estado paralisou suas atividades em protesto ao parcelamento dos salários, os dirigentes das entidades que compõem a União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública (entre eles o CEAPE/TCE-RS), preocupados com a situação, decidem expressar publicamente seu repúdio à decisão do governo do Estado.

LEIA A NOTA À SOCIEDADE GAÚCHA

A União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública, entidade que congrega 29 associações e sindicatos do serviço público do Rio Grande do
Sul, vem a público conclamar a sociedade gaúcha à reflexão sobre o gravíssimo momento vivido no Estado do Rio Grande do Sul.

O governo José Ivo Sartori, que assumiu os destinos do Estado do Rio Grande do Sul, a partir de 1º de janeiro de 2015, com apoio de setores importantes do empresariado e da mídia gaúcha, elegeu o servidor público como o grande responsável pela crise financeira que atinge nosso Estado, culminando agora com a decisão de parcelar os salários dos servidores ativos e inativos do Poder Executivo e Pensionistas.

A União Gaúcha não desconhece a crise econômica que se instalou no país e, especialmente, no Rio Grande do Sul, mas não se conforma com a absoluta ausência de diálogo do Governo com os servidores públicos e com a falta de transparência em demonstrar a real situação financeira do Estado, sequer permitindo às categorias dos servidores públicos apontarem sugestões que auxiliem nas soluções, como ações no combate à sonegação fiscal, melhoria na gestão da coisa pública e nas concessões de incentivos fiscais, ao invés de trilhar pelo caminho do aumento de impostos, arrocho salarial e privatizações, que só aprofundam a crise.

A União Gaúcha reafirma à sociedade rio-grandense o propósito de continuar servindo aos gaúchos, alertando que as decisões do Governo do Estado não contribuem em nada para esse desiderato, além de expor, desnecessariamente, o servidor público.

   

 

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