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Servidores debatem mobilização para o grande ato desta terça-feira

Escrito por CEAPE-Sindicato12 de Dez de 2016 às 12:40
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Vários encontros individuais vem sendo feitos com os deputados estaduais.
 
 

O Movimento Unificado dos Servidores (MUS) reuniu-se nesta segunda-feira (12/12), com representantes da bancada do PT na Assembleia para debater as estratégias de combate ao pacote de medidas do governador Sartori. Estiveram presentes ao encontro, que ocorreu na sede do CPERS-Sindicato, em Porto Alegre, os deputados Tarcísio Zimmermann, Stela Farias, Jeferson Fernandes e Nelsinho Metalúrgico. Na semana anterior, o MUS também realizou encontro com a deputada Manuela D´Ávila (PCdoB). Entre os assuntos debatidos, a importância de uma ampla mobilização das categorias reforçando a presença na praça da Matriz até a votação do pacote. Vários encontros individuais vem sendo feitos com os deputados estaduais.

Na sequência, os representantes de entidades e sindicatos organizaram os detalhes para o grande ato de repúdio ao pacote que ocorre nesta terça-feira (13/12). Os servidores reúnem-se a partir das 13h30min, no Largo Glênio Peres, onde preparam a mobilização e, após, seguem até a Praça da Matriz, para o protesto em frente ao Palácio Piratini.

O presidente do CEAPE-Sindicato, Josué Martins, afirmou que a entidade está aprovando um documento com a posição dos auditores com relação ao pacote do governo. Ele adiantou que a categoria é contrária às medidas que "não alteram o problema estrutural do governo, além de serem necessárias ações mais amplas e efetivas em âmbito nacional, uma vez que a avaliação é de que a crise econômica mais geral atingiu gravemente as finanças estaduais". 

Segundo ele, o pacote gaúcho propõe medidas desestruturantes do Estado, em especial as privatizações de estatais (CEEE, Sulgás e CRM) e extinções de Fundações (FEE, Fepagro e FZB), entre outras. "A extinção das fundações dificulta a formação de políticas de desenvolvimento do Estado, ou seja, é um custo muito alto para uma economia irrisória, uma vez que, que elas representam 0,4% do orçamento do Estado. Para cada R$ 100,00 do orçamento, R$ 0,40 são gastas com as fundações", quantifica. Josué também critica a medida que retira as datas dos pagamentos dos salários e do 13º da Constituição Estadual. "É uma medida que legaliza o confisco salarial dos servidores", ressalta.

   

 

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