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Presidente do CEAPE-Sindicato faz alerta para o futuro do serviço público

Escrito por CEAPE-Sindicato/ASJ26 de Ago de 2016 às 13:11
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O presidente do CEAPE-Sindicato, Josué Martins, foi um dos palestrantes no encerramento do primeiro dia de atividades do Simpósio de Previdência RS 2016. O evento que encerra nesta sexta feira (26/08), no auditório do Ministério Público, tem como objetivo debater os desafios para o fortalecimento e a sustentabilidade dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS). O painel Serviço Público, foi mediado pelo presidente do Conselho Deliberativo do Ipergs e Vice-Presidente da Associação dos Servidores do Judiciário, Luis Fernando Alves da Silva, e tratou sobre as  "Reflexões sobre o futuro do Regime Jurídico Estatutário", apresentado pelo Promotor de Justiça do Estado do RS, Heriberto Roos Maciel e, em seguida, "Serviço Público para onde vamos?", apresentado por  Josué Martins.

Em sua fala, Josué disse que refletiu muito sobre o que trazer aos colegas e concluiu: “Não é fácil responder essa pergunta, mas cheguei à conclusão que o serviço público vai para onde for a nação”. Focado na conjuntura, avaliou o cenário nacional, falou da expansão financeira do capital e da disputa entre nações pela liderança na economia mundial e a busca do desenvolvimento.

O presidente do CEAPE-Sindicato ainda provocou os presentes ao transmitir parte do vídeo "Assassino Econômico", de John Perkins, que retrata a manipulação de investimentos internacionais de forma a endividar nações e enriquecer corporações. E lembrou: em 2010, 388 pessoas concentravam o mesmo volume de riqueza que os 50% mais pobres da população mundial. Hoje, são apenas 62, um caminho claro para “uma sociedade excludente e menos solidária”.

Segundo ele, Bresser-Pereira faz uma avaliação importante sobre como colocar uma nação corretamente postada na disputa interestatal mundial: propôs um pacto entre o setor industrial, os trabalhadores e a burocracia pública, uma vez que, sem um administração adequada do Estado, é inviável se distribuir os valores gerados entre a população. O desmonte do Estado e o apequenamento dos servidores públicos não interessam à construção da Nação. Ao concluir, conclamou os colegas a militarem nas suas entidades de classe e apontou a necessidade de elas atuarem unidas, na medida em que os enfrentamos que se avizinham não são poucos.

Já o promotor de Justiça e conselheiro do IPE Heriberto Roos Maciel abordou as mudanças previdenciárias sob o ponto de vista do servidor. Segundo ele, é essencial que os direitos dos funcionários sejam preservados e que existam regras de transição claras e que não agridam situações consolidadas. Só assim, frisou ele, se evitará que os servidores estejam constantemente sujeitos às mudanças no sistema previdenciário ao bel prazer dos governantes.

Confira o álbum de fotos da palestra: https://goo.gl/photos/AAyThHaNpZe1QbmL6

   

 

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