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Prefeitura de Porto Alegre descarta atrasos em obras da Copa do Mundo

Escrito por Ceape TCE/RS23 de Jan de 2013 às 11:19
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Algumas obras tiveram contratos alterados a pedido do Tribunal de Contas.

Recentemente, TCE-RS começou a analisar os aditivos aos projetos.

Do G1 RS

A entrega das obras para a Copa do Mundo em Porto Alegre não deverá sofrer atrasos. A garantia é da prefeitura da capital, que teve que alterar contratos para atender ajustes pedidos pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS), como mostra a reportagem é do RBS Notícias (veja o vídeo).

Recentemente, os auditores do TCE-RS apontaram falhas na contratação das reformas e recomendaram ajustes, atendidos pela Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov). As medidas resultaram em uma economia de R$ 13,5 milhões para a prefeitura da capital.

“É um processo novo que, na minha avaliação, tem uma efetividade bem maior do que a análise a posteriori, porque é possível, durante o processo, corrigir eventuais desvios, evitando que existam danos ao erário, economizando recurso público”, explica a auditora pública externa, Andrea Mallmann Couto.

Agora, o TCE-RS começou a analisar os aditivos, que são contratações não previstas no projeto original. Uma delas, por exemplo, é a remoção dos trilhos da antiga rede de bonde de Porto Alegre, que ficaram expostas com a remoção do asfalto do corredor de ônibus da Avenida Protário Alves, onde será instalado o sistema BRT.

  • Mesmo com essa análise em andamento, a prefeitura diz que a entrega das obras não vai atrasar. “Não, porque nós temos sido extremamente ágeis e o Tribunal de Contas tem sido extremamente ágil. Os técnicos deles têm analisado num curto espaço de tempo”, garante o secretário de Gestão de Porto Alegre, Urbano Schmitt.

Faltando pouco mais de 500 dias para o início do Mundial, a capital gaúcha virou um grande canteiro de obras. Construções como o BRT da Protásio Alves, além de viadutos como o da Terceira Perimetral e a duplicação de vias como a Voluntários da Pátria estão provocando transtornos aos motoristas. “É complicado. Toda hora tem tranqueira”, reclama uma condutora. Outros, no entanto, ressaltam que o contratempo é temporário. “Que vai melhorar, vai”, comemora um motorista.

O urbanista Tiago Holzmann da Silva tem opinião semelhante. Mas para ele, os recursos poderiam ter sido melhor aproveitados. “A gente vê obras caras, com projetos feitos apressadamente, com recursos mal investidos por essa pressa, por essa falta de planejamento. O legado, no fim, eu acredito que vai ser positivo, mas nós vamos ficar pagando essa conta por muitos anos”, diz o presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil no estado.

   

 

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