O governo estadual e os representantes dos hospitais filantrópicos e Santas Casas finalmente chegaram a um consenso, ontem à tarde, sobre os valores pagos por serviços prestados ao Plano de Saúde do Instituto de Previdência do Estado (IPE Saúde). As definições, referentes à remuneração dos procedimentos, medicamentos e à implantação da tabela CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizadade Procedimentos Médicos), serão levadas à assembleia das entidades hospitalares, marcada para amanhã. A criação de umgrupo técnico, formado por lideranças dos dois setores para avaliar as questões também faz parte do encaminhamento das reuniões.
A concordância sobre a questão das glosas entre 2010 e 2014 foi ratificada e os recursos poderão ser retirados a partir de 1 de novembro. A migração da atual tabela do IPE para a CBHPM passa a vigorar em dezembro. Já a taxa de remuneração dos medicamentos de uso restrito ao hospital será debatida pelo grupo técnico. A taxa, atualmente de 38,23%, além do preço de fábrica, será distribuída em 60% para
remuneração dos remédios, em forma de taxa de logística, e 40% para remuneração de diárias, com indexação ao reajuste dos medicamentos. O IPE aguarda agora a deliberação da rede de Santas Casas, que decide amanhã se continuará o atendimento de pacientes eletivos.