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Entidades têm audiência com presidente da AL

Assunto tratado foi a recomposição salarial

Escrito por CEAPE-Sindicato03 de Mar de 2016 às 11:26
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As entidades representantes de servidores do Tribunal de Contas, Judiciário, Assembleia Legislativa e Defensoria Pública estiveram nesta quarta-feira (2/3) no Gabinete da Presidente da Assembleia Legislativa, Silvana Covatti, para tratar da recomposição dos vencimentos das categorias. Elas foram recebidas pela parlamentar que se comprometeu a conversar com os demais parlamentares sobre o assunto. Silvana Covatti salientou que, como presidente, não pode interferir no andamento das Comissões, mas ressaltou que é necessário dar andamento ao tema dentro da casa. "Não podemos ficar trancando a pauta", sentenciou.

O presidente do CEAPE-Sindicato, Josué Martins, ressaltou a sensibilidade - característica essencialmente feminina - aproveitando para parabenizar a ela e à bancada pelo protagonismo de colocar uma mulher pela primeira vez à frente do Parlamento Gaúcho.  "E por esse protagonismo, o PP não pode ficar a reboque do PMDB que faz manobras claras para atrasar a pauta, criando um desgaste com a base  dos servidores públicos", advertiu.

Josué Martins acrescentou que as categorias querem o diálogo. "Entendemos que não há inconstitucionalidade no projeto. Podemos ter divergências de opiniões e isso é saudável, faz parte do jogo, mas vamos debater", desafiou, lembrando que o importante é que as comissões, especialmente a de Constituição e Justiça, funcione e dê andamento aos projetos. "É importante que a AL sirva de lugar aos grandes temas que precisam ser debatidos no Estado", lembrou.

Silvana Covatti concordou e definiu a AL como "a Casa dos Grandes Debates" e lembrou que é papel do parlamento ajudar na governabilidade. Por fim, disse que é preciso ter cautela ao tratar do tema com os parlamentares, mas irá levar o pedido das categorias a eles.

Por fim, o presidente do CEAPE-Sindicato lembrou que no relatório anual das Contas do Governador de 2014, produzido pelo TCE, está demonstrado que nas últimas três gestões, governos Rigotto, Yeda e Tarso (de 2003 a 2014), enquanto a receita cresceu 43,66% a despesa total com os servidores cresceu apenas 40,26%. "Não são os salários que pressionam o orçamento. A dívida pública cresce 6% ao ano e a receita não cresce isso", acrescentou, pedindo apoio também à Frente Parlamentar que irá discutir a dívida do Estado.

   

 

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