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CEAPE participa da Assembleia Unificada do Movimento dos Servidores Públicos

Escrito por Ceape TCE/RS18 de Ago de 2015 às 17:56
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Os servidores protestam contra a política do governo José Ivo Sartori .
 
 

O CEAPE-Sindicato participou nesta terça-feira (18/8) da Assembleia do Movimento Unificado dos Servidores Públicos que reuniu todas as categorias dos servidores do estado. Os servidores protestam contra a política do governo José Ivo Sartori para enfrentar a crise financeira no Rio Grande do Sul (especialmente, o desmonte dos serviços públicos e o parcelamento de salários). A Brigada Militar calcula que mais de 21 mil servidores ocuparam o Largo Glênio Peres e o entorno da Prefeitura Municipal e Borges de Medeiros, até a Rua dos Andradas. A Coordenação do Movimento estimou 50mil pessoas no Ato. Após as manifestações das entidades os servidores seguiram em caminhada até a Assembleia Legislativa, onde entregaram um documento com a pauta de reivindicações ao primeiro vice-presidente, Dep. Ronaldo Santini.

Pela manhã, os professores estaduais, policiais e servidores técnicos-científicos decidiram fazer paralisações pelos próximos três dias. A partir de então as categorias estarão em estado de greve. Se o governo não retirar os projetos que atacam os serviços e os servidores e não pagar os salários na sua integralidade o indicativo é a retomada da greve por mais quatro dias, nos dias 31, 1º, 2 e 3 de setembro. No dia 3 de setembro os servidores realizam um ato público em frente ao Palácio Piratini chamando a atenção da sociedade para o descaso do governo com os serviços e servidores públicos gaúchos.

O presidente CEAPE-Sindicato, Josué Martins, falando como membro da coordenação do Movimento, apresentou duas contribuições técnicas que a entidade trouxe para o movimento dos servidores e que poderão dar sustentação ao debate que é essencialmente político. Em primeiro lugar, a discussão sobre a dívida pública estadual e, para isso, confeccionou uma cartilha que foi distribuída aos manifestantes, mostrando de onde surgiu a dívida do Estado e, principalmente, que ela já foi paga. "A União diz que devemos R$ 47,1 bilhões. Mas, na verdade é a União que, em 1º de maio, nos devia R$ 5,5 bilhões", garante Josué.

Clique aqui para ler a cartilha na íntegra

Outra contribuição é a análise de um grupo de auditores externos do Tribunal de Contas sobre o Projeto de Lei Complementar 206/2015, do governo estadual que pretende criar uma Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual e dificultar ainda mais as recomposições das perdas inflacionárias aos servidores públicos. "A ideia é fazer o ajuste fiscal em cima dos salários dos servidores, o que significa que até 2019, o rejuste salarial será de 0%", afirma.

Fazem parte do movimento o CPERS, entidades ligadas à União Gaúcha, Federação Sindical dos Servidores Públicos do Estado (Fessergs), Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), Intersindical, Nova Central, SEMAPI, Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS), Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto do RS (SINDIÁGUA), Sindicato dos Servidores da Procuradoria-Geral do Estado (SINDISPGE), Sindicato dos Servidores do Departamento Estadual de Trânsito (SINDET), Centro de Auditores Públicos Externos do Tribunal de Contas (CEAPE/TCE-RS), Associação dos Delegados de Polícia (ASDEP), Associação dos Servidores do Ministério Público (APROJUS), Associação dos Técnico-Científicos (ASTERS), Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (UGEIRM), Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul (SINDSEPE), Sindicato dos Servidores da Caixa Econômica Estadual (SINDICAIXA), Sindicato dos Técnico-Científicos do Rio Grande do Sul (SINTERGS), e Sindicato dos Servidores do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem - DAER - (SISDAER).

   

 

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